quinta-feira, 28 de junho de 2007

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O PROCESSO ELEITORAL DCE/CONSELHOS

Na última quarta-feira (27), fomos surpreendidos por uma série de deficiências no processo para escolha dos representantes para o Diretório Central dos Estudantes da UFES e os Conselhos Superiores da Universidade.

Até às 18 horas do primeiro dia das eleições, apenas 7 (sete) das 63 (sessenta e três) urnas – Sendo 4 em Goiabeiras, 1 em Maruípe (Enfermagem), 1 em Alegre e 1 Em São Mateus - que deveriam deixar o local para servir de quartel general do processo haviam sido instaladas. O processo deveria ser instalado por completo as 8 horas da quarta feira.

A Comissão Eleitoral justificou com a falha com a demora da PROGRAD em fornecer as listas de votação. Acontece que o órgão emitiu nota afirmando que só recebeu a solicitação às 16 horas e 47 minutos do dia anterior (26) e que por este motivo demoraria a atender o pedido dos responsáveis. Mesmo assim, houve despacho às 17 horas para liberação das listas, que até o final do dia seguinte, ainda não haviam chegado ao local combinado.

O resultado é que foram instaladas apenas parte das urnas, e, ainda sim TODAS ELAS FORAM RETIRADAS APENAS COM FISCAIS DA CHAPA 1 – NÃO PARE NA PISTA.

A comissão eleitoral, ignorando REGIMENTO aprovado em Assembléia Geral que previa a realização das eleições nos dias 27 e 28 de junho, com urnas em TODOS os cursos da UFES propôs a prorrogação do prazo eleitoral para a sexta – feira subseqüente (29), mesmo diante das observações de que a UFES está em final de período.

Diante das mudanças apresentadas pela COMISSÃO ELEITORAL, sugeridas em reunião pela CHAPA 1 – NÃO PARE NA PISTA,

Solicitamos o adiamento do processo eleitoral até que seja garantida a igualdade de condições para votação de todos os cursos e habilitações da UFES; Solicitamos ainda a dissolução da atual comissão eleitoral e a convocação de Assembléia Geral dos Estudantes para definição de novo calendário.

Propomos que o próximo processo eleitoral tenha prazo suficiente para solicitação de URNAS ELETRÔNICAS ao TRE, evitando assim qualquer possibilidade de fraude no processo eleitoral;

Sugerimos a diminuição do número de urnas (por Prédios e/ou Centros, para facilitar a fiscalização do processo), sendo estas, de fácil acesso e com local amplamente divulgado;

Rejeitamos um processo eleitoral pautado pelo favorecimento de quaisquer das chapas!

CHAPAS 2, 3 E 4, LESADAS NO PROCESSO ELEITORAL

terça-feira, 26 de junho de 2007

Contribuição da Chapa 1 com o debate aqui proposto!!!!!

Publicamos aqui o comentário de Rafael Sodré , estudante do Curso de Direito da UFES e membro da Chapa "Não Pare na Pista", em oposição à opinião aqui expressada por Leonardo Lopes, aluno do curso de Comunicação, membro da chapa "Da G3ral". Agradecemos a contribuição.

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Bom, tô achando que a CHAPA DA GERAL é, na verdade, chapa de 1 homem só.

Não sei se a sua OPINIÃO PESSOAL conta no caso.

respondendo...

1) A comissão eleitoral é formada por integrantes oriundos de todas as forças políticas existentes na UFES, inclusive um membro da UJS, o partido "Da Geral". Engraçado é que eu nunca nem vi a pessoa em questão.

2) Não entendo o oportunismo em apoiar (incodicionalmente) um movimento legítimo. Não sei onde o DCE ganhou, em apoio político, com isso. Muito pelo contrário, os estudantes, por desconhecimento do assunto, acham tudo muito "engajadinho". Discurso até aproveitado por vocês para as eleições.

Agora sinceramente... Pseudo-engajado pra mim é a UNE. Nunca vi pseudo-engajamento maior. O governo federal autoriza, a UNE faz passeata. O Lulla manda, a UNE obedece. E a UJS ainda se considera movimento estudantil de esquerda. Vai ser pseudo-engajado lá na p&¨#*

3) Concordo com a pouca mobilização das demais chapas. Mas a culpa no caso é do descaso com o processo eleitoral e não a pouca experiência ou coisa do gênero. O que falta é vontade mesmo. Uma gestão "Da Geral", pelo visto, pode virar gestão "De Ninguém".

25 de Junho de 2007 19:57

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Aguardamos mais contribuições com nosso movimento!!!!!!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Eleições empobrecidas

Faltando 4 dias para as eleições do DCE, poucos estudantes sabem que a maior entidade universitária do estado vai eleger novos dirigentes. Além de ser reflexo claro da falta de referência do diretório, esse quadro é agravado por outros fatores:

  • A conivência da Comissão Eleitoral com um processo pouco divulgado, "forçando" para baixo o número previsto de votantes. Falta organização para os debates, contato com os CA's para organização do processo eleitoral e divulgação das suas atividades. Não estou aqui criticando qualquer dos membros da comissão, mas sua orientação política central, oriunda da atual gestão da entidade, candidata à reeleição. A pergunta é: A quem interessa uma eleição com poucos votantes? Aos estudantes militantes ou aos não militantes (ampla maioria).

  • A opção por uma campanha barata e de visibilidade midiática da chapa 1, ao iniciar ao final da gestão a invasão do prédio da reitoria. Ressalto que , na minha opinião, o movimento tem uma pauta justa que merece ser amplamente discutida. O que estou criticando é o oportunismo dos dirigentes do DCE que "embarcaram" no movimento em busca de votos para as eleições

  • A pouca mobilização das demais chapas. A Chapa "da Geral" por ser oriunda de um movimento novo, esbarra na pouca experiência de seus membros com um processo dessa natureza, no caráter "não militante" de seus membros e na dificuldade financeira. Vale ressaltar que entre os pactos firmados no movimento, um dos principais é o de "não perder aulas, estágio ou emprego para fazer campanha". Apesar desta postura reforçar o caráter legitimamente estudantil de nosso movimento, coloca-nos em desvantagem com as chapas formadas por estudantes militantes que não dependem de estarem em salas de aula ou em seu trabalho.

São idéias minhas...Vamos à discussão...

Leonardo Lopes de Oliveira - Comunicação Social - Chapa 3

terça-feira, 19 de junho de 2007

Por um movimento estudantil para todos...todos meeeesmo!!!!!!

A UFES não é só um centro de política. É também, e principalmente, um centro produtor do conhecimento que a sociedade usa para se reproduzir. É de dentro da universidade que saem cientistas, filósofos, engenheiros, professores e todos aqueles que têm como função assumir os postos na construção permanente do sistema social. O Diretório Central dos Estudantes tem como papel fundamental fomentar a discussão sobre todos os temas aos quais os alunos devem se manifestar.

Queremos fazer parte do DCE por entendermos que a entidade representa todos os alunos. A atual política estudantil vem se mostrando vinculada a fatores externos e fechados à discussão, o que distorce o objetivo inicial que, obviamente, deveria ser a luta daqueles que se encontram na posição de comuns, os estudantes. Vale lembrar que somos a força de maior potencial para movimentar a sociedade.

O problema é que, atualmente, o DCE está desacreditado entre grande parte dos estudantes e, como conseqüência, perdeu-se também a noção sobre o que é e para que deve existir o Movimento Estudantil. A gestão atual passa uma visão distorcida sobre o envolvimento de pessoas que têm idéias e opiniões que divergem das de seu grupo. O estudante deixou de ser aluno formador de conhecimento e passou a ser ferramenta de partido político. Debates, discussões ricas e produtivas se tornaram atividades de aglutinação, onde um grupo se junta para cantar “palavras de ordem” que não passam de questões relativas à própria organização de seu movimento.

Ao fixar idéias dentro de um grupo, a política se torna alienada, presa a conceitos que grande parte dos membros nem sequer pensaram em discutir. Tornam-se “inquestionáveis”. Eliminando os rótulos políticos, as taxações estáticas e indiscutíveis, podemos ser vistos do alto de nosso potencial como uma instituição coesa, concreta, capaz e principalmente ciente da nossa responsabilidade política e social.

domingo, 17 de junho de 2007

"Universidade sitiada?" - por Gustavo Petta, presidente da UNE

Abaixo publicamos trecho do artigo de Gustavo Petta sobre a Universidade Pública.
O texto original é do site da UNE

O debate sobre a universidade pública está na ordem do dia. A ocupação da reitoria da USP, a maior do país, chamou a atenção de toda a sociedade para os problemas por quais passam essas instituições. Com a discussão no ar, setores envolvidos com a questão realizaram diagnósticos e emitiram opiniões de como encontrar soluções para a crise instalada.

Crise atribuída aos estudantes, mas que é gerada de fato pelo Palácio dos Bandeirantes, quando apostou na passividade de muitos dirigentes, professores e funcionários para realizar a sua política de maneira tão vertical.

Coube ao movimento estudantil, como na maioria das vezes, iniciar a confrontação em defesa da educação pública.

O movimento na USP e nas demais instituições não acontece sobre um vazio, por capricho ideológico ou voluntarismo juvenil. O fato é que a educação do Estado de São Paulo e do Brasil vivencia uma crise aguda. E os decretos só vieram a reforçar esse cenário.

É na década passada que a crise se gesta. As políticas neoliberais chegaram à universidade sob a forma de corte de verbas, carência estrutural, reinado dos índices de produtividade (vide "papers"), desprezo pela ciência básica e hiper-valorização da relação com o "mercado". Esses fatores deformaram a idéia de universidade e criaram cursos de 1ª, 2ª e 3ª categoria, além de implodir o tripé ensino, pesquisa e extensão(...)
Leia o texto na íntegra

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Integrantes de uma chapa ou parte de um movimento???

A nossa idéia ao juntar as pessoas em torno de um conjunto de propostas não é só a de formar uma chapa para o DCE. Temos opiniões sobre o movimento estudantil da UFES e queremos discuti-las com todos os estudantes. Continuaremos nosso movimento após as eleições. Não somos apenas os que integram a chapa, mas um conjunto de pessoas que pensam como a gente, que estão apoiando essa chapa como forma de manifestar seu protesto contra a forma como está o nosso DCE. Somos "da geral", somos a maioria, porque não temos as amarras do grupo A ou B. Somos , apenas, estudantes.

Para efeito de registro, os nomes que integram a chapa são:
Aline Gaigher e
Anthonhiellah da Arquivologia; Edson Glicério, da Educação Física, Henrique Mageski, da Agronomia e Renan dos Santos Simões, da Engenharia Química (todos de São Mateus); Elisa Blunk , das Artes Plásticas; Ennio Rodrigues(Ajudante), da Engenharia Mecânica; Ewerton Fernandez de Lima, e Lais Fernanda Fragoso, do curso de Letras(Português); Fernanda Figueira, Joana Rangel e Rafaela Dornelas, das Ciências Sociais;George Novais Farage, Lorena Pinheiro e Renzo Roldi Rossoni, da Medicina; Giovander Pereira Dumont e Rodrigo Peixoto, da Filosofia; Giovani Oyarzabal(Gaúcho), Marcelo Donatilio(Kaneta) e Márcio Rodrigues Farias, da Música; Ivina Langsdorff Santana e Mariana Vieira, da Química;Jeff Emmanuel Costa Firmino, da Psicologia; João Felipe Riva Tononi, das Ciências Biológicas; José Chaar Neto e Samuel Coelho da Silva (Samuca), da Educação Física; Leonardo Lopes de Oliveira, da Comunicação Social; Ronaldo Bragança Martins Junior, da Farmácia.